sexta-feira, 25 de maio de 2018

Aula Sobre Mandíbula.


MANDÍBULA

MANDÍBULA
Situa-se inferiormente na face e, juntamente com o osso hioideo, forma o arcabouço de fixação dos músculos do soalho da boca.

É formada por um corpo, anterior, e por dois ramos, suas porções ascendentes, posterior e superiormente. A região de transição entre os ramos e o corpo da mandíbula é conhecida como ângulo da mandíbula.

Corpo da Mandíbula
O corpo da mandíbula tem uma forma de ferradura, possuindo uma face externa e outra interna, limitadas pelas bordas superior e inferior.
A face externa da mandíbula apresenta anteriormente a sínfise mentual, região mediana que representa a linha de fusão das duas metades do osso fetal. Inferiormente, a sínfise mentual apresenta uma elevação triangular, a protuberância mentual. A base desse triângulo ao encontrar-se com a borda inferior da mandíbula projeta-se numa pequena elevação, o tubérculo mentual.
À igual distância da borda superior e inferior da mandíbula, entre os pré-molares inferiores (às vezes abaixo do segundo), observa-se o forame mentual, pelo qual emergem os vasos e os nervos mentuais.
No corpo da mandíbula a partir do primeiro molar nota-se uma elevação que se continua com a borda anterior do ramo da mandíbula, denominada linha oblíqua. Nesta, originam-se parte do músculo bucinador e os músculos depressor do lábio inferior e depressor do ângulo da boca.
A face interna do corpo da mandíbula na região da sínfise mentual é marcada por uma elevação irregular, a espinha mentual. Esta pode apresentar um tubérculo superior e tubérculo inferior, e cada um destes pode ainda estar dividido em dois, um direito e outro esquerdo. Nestes tubérculos da espinha mentual originam-se os músculos genioglosso (superior) e gênio-hióideo (inferior).
A linha milo-hióidea divide a face interna do corpo da mandíbula em duas fossas, a fossa sublingual, acima e anterior, e a fossa submandibular, abaixo e posterior. A fossa sublingual aloja a glândula sublingual, localizada na cavidade oral, visto estar acima do músculo milo-hióideo. A fossa submandibular aloja a glândula submandibular, localizada no pescoço, visto estar abaixo do músculo milo-hióideo.

A borda inferior do corpo da mandíbula é conhecida como base da mandíbula, pois apresenta uma cortical óssea muito espessa. Ela apresenta de cada lado do plano mediano duas depressões, fossas digástricas, nas quais se fixam os ventres anteriores do músculo digástrico.
A borda superior do corpo da mandíbula é constituída pelo processo alveolar da mandíbula, que contém as cavidades que alojam os dentes inferiores, os alvéolos dentais. Notam-se septoes interalveolares e intra-alveolares semelhantes aos descritos na maxila. Na lâmina óssea vestibular, notam-se as eminências alveolares, causadas pelas raízes dos dentes inferiores, observadas mais na região anterior, até a região de pré-molares.
Posteriormente ao terceiro molar, o processo alveolar apresenta a formação do trígono retromolar, pequena área triangular que representa a união das duas corticais do alvéolo desse dente.
A partir do trígono, uma elevação se estende em direção ao processo coronóide, a crista temporal, na qual se insere o tendão profundo do músculo temporal.
Entre a borda anterior do ramo da mandíbula e a crista temporal existe uma depressão variável denominada fossa retromolar, que pode estender-se anteriormente entre o processo alveolar e a linha oblíqua.

Ramo da Mandíbula
A mandíbula possui dois ramos, direito e esquerdo, que constituem a sua porção posterior e ascendente. Cada ramo apresenta um formato retangular com duas faces (externa e interna), duas bordas (anterior e posterior) e dois processos (condilar e coronóide).
A face externa do ramo da mandíbula apresenta poucos acidentes anatomômicos, sendo quase inteiramente lisa. Inferiormente, sua superfície é irregular, surgindo pequenas saliências, as tuberosidades massetéricas, causadas pela inserção do músculo masseter.
A face interna do ramo da mandíbula é mais acidentada do que a face externa. A principal estrutura desta face é o forame mandibular, localizado aproximadamente no centro desta face. Ele representa a abertura do canal mandibular, que percorre a mandíbula internamente até a região do forame mentual.
No contorno anterior e medial do forame mandibular, nota-se pequena saliência, a língula da mandíbula, que dá inserção ao ligamento esfenomandibular. A partir do forame mandibular inicia-se o sulco milo-hióideo, que se dirige obliquamente anterior e inferiormente. Este sulco aloja o nervo milo-hióideo.
Notam-se ainda, nesta face, rugosidades próximas ao ângulo da mandíbula, denominadas tuberosidades pterigoideas, causadas pela inserção do músculo pterigoideo medial.
A borda posterior do ramo da mandíbula forma com a base da mandíbula o ângulo da mandíbula. O ponto cefalométrico que marca o ângulo da mandíbula é o gônio. A borda posterior do ramo da mandíbula relaciona-se com a glândula parótida, e nela se insere mais inferiormente o ligamente estilomandibular.
A borda anterior do ramo da mandíbula é uma extensão da linha oblíqua, para cima, até o processo coronóide da mandíbula.
Na face interna do processo coronóide nota-se a crista temporal, que se origina no trígono retromolar.
Entre a borda anterior do ramo da mandíbula, lateralmente, e a crista temporal, medialmente, oregião dos molares, localizando-se então entre estes e a linha obliqua.
A borda superior do ramo da mandíbula apresenta dois processos, um anterior, o processo coronóide, e outro posterior, o processo condilar, separados por uma borda côncava, a incisura da mandíbula.
No processo condilar, reconhece-se a cabeça da mandíbula (côndilo da mandíbula) e, abaixo, uma região estreitada, o colo da mandíbula. A cabeça faz parte da articulação temporomandibular (ATM), sendo uma saliência ovalada, mais alongada no sentido lateromedial.
O colo da mandíbula é uma porção estreita, localizada abaixo da cabeça, e a suporta. O colo é arredondado posteriormente e apresenta ântero-medialmente uma depressão, a fóvea pterigoidea, onde se insere o músculo pterigoideo lateral.

Canal Mandibular
O canal mandibular é um canal ósseo que percorre parte do corpo e do ramo da mandíbula, alojando os vasos e os nervos alveolares inferiores. Ele origina-se no forame mandibular e termina na região dos ápices dos pré-molares. Nesta região, o canal se bifurca num canal mentual e em canalículos incisivos para os ramos incisivos.

domingo, 6 de setembro de 2009

Osso Esfenóide


vista anterior
Osso Esfenóide
Corpo
Jugo esfenoidal
Limbo esfenoidal
Sulco pré-quiasmáticoSela turca
  • Tubérculo da sela
  • Processo clinóideo médio
  • Fossa hipofisial
  • Dorso da sela
  • Processo clinóideo posterior
Sulco carótico
Língula esfenoidal
Crista esfenoidal
Rostro esfenoidal
Seio esfenoidal
vista antero-lateral
Asa Menor
Canal óptico
Processo clinóideo anterior
Fissura orbitária superior
vista postero-lateral
Asa Maior
Face cerebral
Face temporal
Face infratemporal
Crista infratemporal
Face maxilar
Face orbital
Margem zigomática
Margem frontal
Margem parietal
Margem escamosa
Forame redondo
Forame oval
Forame espinhoso
Espinha do osso esfenoidal
Sulco da tuba auditiva
vista inferior
 
Processo Pterigóide
Lâmina lateral
Lâmina medial
Incisura pterigóidea
Fossa pterigóidea
Fossa escafóidea
Processo vaginal
  • Sulco palatovaginal
  • Sulco vomerovaginal
Hámulo pterigóide
Canal pterigóideo
Processo ptérigo-espinhoso
vista superior
vista posterior
Fonte: “Terminologia Anatômica, International Anatomical Terminology”, 2001.
Imagens do acervo do Prof. Fernando Abreu

Ossos: Parietal, Frontal e Occipital.

Osso Parietal

Face Interna
Sulco do seio sigmóide
Sulco do seio sagital superior
Sulco da artéria meníngea média

Face Externa
Linha temporal superior
Linha temporal inferior
Margem occipital
Margem escamosa
Margem sagital
Margem frontal
Ângulo frontal
Ângulo occipital
Ângulo esfenoidal
Ângulo mastóideo
Forame parietal

Osso Frontal

Escama Frontal

Face Externa
Túber frontal
Arco superciliar
Glabela
Sutura frontal (ou Metópica)*
Margem supra-orbital
Incisura (forame) supra-orbital

Face Temporal
Margem parietal
Linha temporal
Processo zigomático

Face Interna
Crista frontal
Sulco do seio sagital superior
Forame cego
Parte Nasal

Espinha nasal
Margem nasal

Parte Orbital

Face orbital
Fóvea troclear
Fossa da glândula lacrimal
Incisura etmoidal
Seio Frontal

Osso Occipital

Forame magno

Parte Basilar
Clivo
Tubérculo faríngeo
Sulco do seio petroso inferior

Parte Lateral
Escama Occipital
Margem mastóidea
Margem lambdóidea
Côndilo occipital
Canal condilar
Canal do nervo hipoglosso
Fossa condilar
Tubérculo jugular
Incisura jugular
Processo jugular
Processo intrajugular
Protuberância occipital externa
Linha nucal suprema
Linha nucal superior
Linha nucal inferior
Eminência cruciforme
Protuberância occipital interna
Sulco do seio transverso
Sulco do seio sigmóide
Sulco do seio occipital
Sulco do seio marginal
Fossa cerebral
Fossa cerebelar

Fonte: “Terminologia Anatômica, International Anatomical Terminology”, 2001.